quarta-feira, 29 de abril de 2009

Silhueta de Amor ao Pôr-do-sol
Caminhava deixando passos na areia
Nos olhos uma lagrima de sereia,
Escrevia seus textos e sua historia de amor
Enquanto no alto o céu ia mudando de cor,
Passava de azul claro a um alaranjado entristecido
Mostrava no infinito que seu mundo ia ficando perdido,
Sua poesia também mudava de tonalidade
Ia se perdendo na solidão de uma grande cidade,
As estrelas se aproximavam montando seu brilho
Ela sentada na areia esperando pela paz,
Paz que um dia se foi com o amor que partiu
Olhou pra trás, despediu e sorriu,
Aquela imagem gravada como um retrato de nuvens no céu
Despia sua alma na poesia, mas cobria seu rosto com um véu,
Sentia no amor um planeta distante
Distante como um caminho que por mais que percorresse
O fim ainda estaria bem mais adiante,
Como luz do fim do túnel que não quer chegar
Água que escorre pelos dedos
Tentando conter o medo de amar,
Eu fico olhando o sol que se esconde no infinito
Esconde levando tudo que o amor pintou de mais bonito,
E enquanto a gente não o vê
Tem que acreditar que na escuridão da noite
Ainda vou encontrar você.

By Everson Russo
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Visite também:
O Livro dos Dias Dois
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A Tempestade
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3 comentários:

paula barros disse...

Acredite sempre - que esse "você", possa ser um lindo amor.

abraços e beijinhos

Mundo dos bruxos disse...

esse sol um dia aparece nunca mais vai sumir!!!
besos muchacho!!

UMA PAGINA PARA DOIS disse...

O mar me ultrapassa.
Mas ondas haverão de contar
Aos ouvidos que lá pousarem
Que um dia sonhei no mar.

O céu não vai se importar
Quando eu monge de meu hábito partir.
Mas estrelas enquanto restarem
Hão de lembrar
Que um dia me puseram feliz.

A terra , é fato, há de me subtrair.
Mas a árvore que me deitou raiz
E as cores
Que em meu tempo colhi
Estas eu levo comigo
Ninguém há de tirá-las de mim.

Fernando Campanella

Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços Eduardo Poisl