segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Amor Em Pequenas Partículas
Um afago no rosto
Um beijo pela manhã
O entender o seu gosto
Sua mordida na maçã
O desejo suave
Da brisa do infinito
A leitura de uma clave
Suavidade da canção
É o acorde mais perfeito
Nas cordas do violão
O amor em pequenas partículas
Inunda a imensidão
É entender cada centímetro
Do seu corpo pedindo mais
No arrepiar de cada milímetro
Desse seu universo só de paz
Um dia o amor se viu sozinho e saiu
Pelo mundo a procurar
Uma forma de encontrar
O mais perfeito bem querer
Então eu cruzei sua esquina
E nessa loucura de menina
Eu encontrei você.

By Everson Russo
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dois Mundos
Quero em teu mundo viver
Encoste-o no meu
Dá-me teu carinho
Que o meu já é todo teu
Só assim o meu caminho
Encontrará o teu sorriso
Que num planeta do passado
Um dia se perdeu
Na luz do teu olhar
Que apenas refletiu no mar.

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Participação super especial da minha amiga e poetisa Célia Estevan, a quem agradeço a parceria, beijos querida.
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ao Meu Amor...Com Carinho
Guarda no teu coração
A estrela da saudade
E deixa brilhar no teu olhar
O mais belo arco-íris
No infinito horizonte da tua esperança
E a minha brisa te beija.

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Limão
Verde é a tua casca
Na exatidão da solidão
Da esperança que lhe afaga
Não tem espinho que lhe abraça
Apenas a dor do teu coração
Por dentro és azedo
Pra quem lhe quer dar amor
Não sei do que tens medo
Mas enfim se este é o teu sabor
Eu quero cada gota de tua vitamina
Cada desejo do teu suor
Teu olhar de mel menina
Adoçarei tua vida
E da loucura e ternura
Da areia de minha praia
Eu farei do teu mundo bem melhor

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A Dor da Incompreensão
Julgado e ferido
Maltratado coração
Na trincheira perdido
Perdendo a guerra e a razão
Levantou a bandeira da paz
E obteve a dor da incompreensão
Do inimigo a certeza voraz
“Vou te fazer sangrar coração”.

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Coisas da Vida
Achei uma moeda
Ao me perder no caminho
Encontrei um amigo
Quando estava sozinho
Fui num jardim
E não tinha mais flor
Mas encontrei no dicionário
O significado do amor
Corri pela chuva
Desenhei um coração
No embaçado da vidraça
Esperei você chegar
Mas essa hora louca que não passa
Passaram muitos dias
E você não veio a mim
Foram varias noites frias
Sem seu perfume de jasmim
Andei fora da calçada
O tempo transforma o amor
Em definitivamente nada
Mas eu não posso entender
Se esse era amor real
Como pode me esquecer?
Encontrei com uma árvore
Onde tinha gravado um coração
Meu nome e o seu
Ainda estavam lá
Porque você não vem então?
Deixe quieto
Deixe pra lá
Esse papo já está ficando sem graça
Então sentei naquele mesmo banco
Naquela que era a nossa praça
Olhei pro céu
O sol se despedia
Eu implorei pela chuva
E ela teimosa não caia
Então contei estrelas
A sua não estava mais por lá
A minha solitária e ferida
Continuava a chorar
Peguei meu violão
Que estava tão calado
E toquei uma canção
Ao amor desesperado
Depois calei a minha voz
Rabisquei uma poesia
E fui dormir
Pois já era madrugada
E a rosa em minha mão
Já estava com sua pétala fria
Beijei seu travesseiro
E caí num sono profundo
Fui sonhar com sua paz
Pra redescobrir seu mundo
Parecia loucura
Mas era real
Sobrou do nosso amor
Apenas um tchau.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Meu Vício
Sentimentos soltos
Vibrações do vento
Vidro da janela
Solitário é o momento
Rabiscos num caderno
Pode ser poesia
A ilusão de um inverno
Pura nostalgia
Um violão ali calado
Um monitor e um teclado
Eu aqui parado
Esperando o amor enfim chegar
A pele é macia
Na nudez do frio dia
Envolta em carinhos
Mas perdida em caminhos
Meu vicio o seu perfume
Sua hora seu olhar
E como um vaga-lume
Esperando a noite chegar
Insistente o meu desejo
Pelo seu sexo e seu beijo
Aonde vou parar
Se esse sonho me levar
Pra existência do infinito
Do que existe de bonito
Eu me entrego a loucura
E não paro de sonhar
Viagem sem fim
Tem um coração dentro de mim
Aprisionado pelo seu afeto
Entre escombros e concreto
Ela salta pra voar
Eu peço perdão à madrugada
Mas o sol já vai chegar
Ele leva o meu amor
Ta na hora de deitar
E fechar minha janela
Esperando o fim de tarde
E outra madrugada chegar
Trazendo a mesma chuva
Solitária na tristeza
Da minha ansiedade louca
De ouvir você dizer
“Dessa vez vim pra ficar”.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Que Mais Me Dói é a Solidão
Não tenho medo dos tombos
Que vou dar pelo caminho
Nem dos escombros
Muito menos das pessoas
Que não vão me dar carinho
Não tenho medo da tempestade que se aproxima
E invade o meu mundo
Por cima daquela colina
Não tenho medo de nada nessa vida
Que não seja falta do amor
De tudo que plantei no jardim
Eu quero a mais bela flor
Nada mais me aflige
Ou me faz perder a sanidade e a razão
De tudo que a vida me toca
E meu mundo enfoca
O que mais me dói é a solidão.

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No Meu Baú da Vida
No meu baú da vida
Guardo meus segredos
Sonhos e medos
Guardo cartas de amor
Poesias que falam mudas
De desejos e dor
Guardo meu relógio do tempo
Onde marco minhas próprias horas
E sei dos meus momentos
Guardo rostos em retratos
E paisagens coloridas da retina
Pintadas em quadros abstratos
Guardo a palavra
Que nunca te falei
Mas também guardo o meu amor
Que por tanto tempo te dediquei
No meu baú da vida
Tem um canto especial
Onde guardo meu coração
Ferido e maltratado de amor
Ele tenta se recuperar
Em encontrar de novo a razão
Porque as ilhas dançam sobre os oceanos
E porque a lua beija toda noite o mar
E entre todos os meus desenganos
Guardo também essa louca vontade
De um dia menina da minha vida
Poder te encontrar.

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