sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Enluarada
Enluarada a noite
Nua a minha amada
O amor pedindo açoite
E na cama deitada
Esperando o sono chegar
Relaxa o corpo em sonho
Sentimentos fluem no ar
Arrepia com a brisa
Ela de mim precisa
Então eu vou voltar
Chego bem de mansinho
E devagarzinho eu vou te tocar
Do seu sonho você salta
E começa a me beijar
O amor do infinito exalta
E começa a se espalhar
A madrugada começa
A ficar pequena
No meio de tantos desejos
E no calor dos seus beijos
Seu corpo se enrola ao meu
Tudo que sinto no peito
É provocado pelo seu
Peles gostos e apelos
Eu me enrolando em seus olhares
No perfume dos seus cabelos
E no final do amor
A lua não mais está no céu
O dia já raiou
E o mundo é colorido
Nesse quente e dourado véu
E nós continuamos
Ali deitados como poesia
Que não quer acabar
Apenas esperar pela próxima noite fria
Pra voltar em sua pele enluarada amar.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Um Copo de Noite na Escuridão do Vinho
Sonhos distorcidos
Um medo de mim em mim
Em desejos escondidos
Antes que o nosso mundo chegue ao fim
Visão plena da noite
Em versos perdidos de um sim
Depois da queda o coice
Da emoção canção assim
Eu olho a tela e vejo
Um branco vazio de ilusão
E na janela vejo o medo
Da escuridão um coração
Acordes em cordas quebradas
De um violão que não toca o amor
Um copo de noite na escuridão do vinho
Nessa mistura de paixão saudade e dor
Da pele morena e toda arrepiada
Deitada sobre a cama como fosse calçada
Perdida na embriaguez dessa madrugada
Eu já não deixo beijos em tons de giz
Em sua alma carente tatuada.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Barco de Papel
Levado pelo vento
Lá se foi o barco de papel
Cruzando o horizonte
Onde a lua beija o mar
Levou pra longe os meus sonhos
E não trouxe você
Pra comigo aqui morar.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Suas Curvas
Suas curvas me lembram o amor
Deslizarei por elas por onde eu for
Não me preocupo se existe perigo
O que eu quero é encontrar no seu corpo
É um abraço amigo,
Tatuagem miragem arrepio e sedução
Seu corpo me traz a poesia
Leva-me ao mundo de sintonia
Onde sereno eu repouso minha alegria
E derrapo de encontro ao seu coração,
Seu corpo é templo do amor
Descanso e abrigo pra dor
Seu corpo é a minha paz
Perco-me no seu deserto
Pra não voltar atrás,
Eu quero seu corpo deitado
Ao lado do meu
Merecendo o afago do amor
Que é todo seu
Em caminhos de sonhos que não se perdeu,
Seu corpo é a perfeição
É obra de arte e canção
É perfume de alma
É toque que não se perde
Receita que o meu coração acalma.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Menina e a Borboleta Azul
Um dia amanheceu
Em seu puro coração
O amor aconteceu
Loucura de estação
Correu por seu jardim
Chorou sem saber da dor
Que tudo que começa
Um dia tem fim
Desse louco sentimento amor
Seus olhos entre o verde e o mel
Só entendiam como chorar
Aquele brilho intenso de primavera
Ficou escondido na distancia do horizonte
Bem longe na imensidão do mar
Linha tênue de paz
Seu sorriso de infinita beleza
Enfim descobriu a desilusão
E as cores opacas da tristeza
E no seu canto de encanto
Eu entôo um canto de sereno
Na poesia da desistência do amor
No beijo que carrega o veneno
Joguei uma folha no chão
Da árvore que tinha o nosso coração
Ela correu como isca ao fim
Na direção da pureza do amor
Novamente, ali deitada em nosso jardim
Até que pousou em seu peito
Borboleta azul lhe trazendo um sim
Na cor de suas asas a liberdade
No seu rosto incrédulo um semblante ainda sério
Como ainda enfrentar novo amor
Ou como desvendar esse novo mistério
Então resolveu a borboleta sonhar
Entre a sua cidade perdida
E ilhas que dançam tranqüilas na harmonia do mar
E vai resgatando pouco a pouco
A confiança e o amor que a vida lhe tirou
E em cada verso construído no desejo
Vai entender a menina que é a borboleta azul
Que outro alguém também nesse mundo lhe amou.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Flor do Centro do Jardim
Cercada do orvalho da madrugada
Entre cores e perfumes diversos
Espinhos, contratempos e mundos adversos
Lá estava ela no centro do jardim
Da minha janela eu tinha certeza
Ela renascia a cada manhã só pra mim,
Eram tantas que existiam
Cada uma em seu lugar
Cada uma perdida em seu sonho
Sonho louco de amar,
Todos os dias eu a via cheia de esperanças de ser feliz
Pura e presa na simplicidade de sua raiz
De longe ela sonhava e de longe ela sorria
Se não tivesse a chuva na madrugada
O que a refrescava era a minha lagrima fria,
E quando a noite passava
Já sentindo que o amor não vem
Ela se aquecia ao sol
A espera do sorriso de alguém,
Era a flor mais linda
E eu sei que era para mim
De pétalas em seda coloridas
Perfume inigualável na maciez de sua pele
Bem no centro do meu jardim.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quando Me Dói a Solidão
Quando me dói a solidão
Tudo fica cinza
O mar fica revolto
Nuvens se espalham
Olhar perdido e solto
O coração aquieta
Como medo de amar
A janela fica aberta
Mas nem o vento quer entrar
O quarto fica imenso
Vazio de escuridão
Tudo que eu sinto
Deixa-me tenso
Quando me dói a solidão
Eu espero no vazio
A hora de você chegar
Continuo sentindo frio
E da distancia da minha janela
Eu não vejo você passar.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Madrugada e a Manhã

A madrugada é a pintura

Inspiração da alma em pura cor

A manhã é a assinatura

Dessa obra de arte do amor

Ver você acordando comigo

E sorrindo no primeiro olhar

Seu corpo todo é meu abrigo

É onda de poesia que encontra o mar

No cansaço de prazer

Que a madrugada nos encantou

A manhã veio trazer

A paz que em nossos corpos ficou.



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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Alma Cansada

Eu já sofri tanto na vida

Já cai tanto no caminho

Já percorri madrugadas

Sempre chorando sozinho

Misturei-me na poeira da estrada

Hoje com a alma cansada

Eu quero paz e amor

Quero apenas deitar no seu colo

Pra mudar o meu mundo de cor

Não me pergunte nada.



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