quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Último Barco do Planeta II
Eu navegava em sonhos
Querendo te encontrar
Eu me perdia em sua onda
Nos mistérios do seu mar
Eu queria invadir sua praia
Alisando você como a areia
Eu queria te pegar no colo
Minha pequena sereia
Hoje eu quero muito amor
Brisa que trás beijos do sul
E nesse mundo frio
Eu desejo seu calor
Se isso hoje é um sonho
Amanhã poderá ser real
Divagar em águas calmas
Mergulhando num ideal
Seu sorriso minha lembrança
Seus desejos de criança
Faz o mar se revoltar
E o barco entrar na dança
Mas eu guardo no coração
O balanço dos seus cabelos
Meus desejos os seus beijos
Seus desejos meus apelos
Faz de mim um marinheiro
De amor e de esperança
Nas ondas do seu corpo navego
Onde meu horizonte livre
Em harmonia te alcança
Vem em meus braços flutuar
Feito ilha sem direção
Vem depressa me encontrar
E traz pra mim o seu coração
Que no verde e azul sereno
Repousa o meu em solidão
Que faz de mim um gigante e pequeno
Querendo apenas a paz
De poder pegar na sua mão.

By Everson Russo
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A Tempestade
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2 comentários:

legalmente loira... disse...

eu também quero navegar neste barco.
que delicia!!
bjos.

Graça disse...

Sempre bela esta associação do mar com o amor... adorei o teu poema.


Beijo de imenso carinho, querido Everson, e desculpa passar tão pouco por aqui, mas estes últimos tempos foram de muito trabalho na Escola.