quarta-feira, 18 de abril de 2012

Louco Viajante
Parem a nave Terra
Eu quero descer
Quero outro universo
Pois aqui não pode ser
Pássaro de asa quebrada
Preso no ninho eu estou
Fera feria e acuada
Já nem sei mais pra onde eu vou
Quero me ver em outra galáxia
Em outros anéis de planetas
Soltar o corpo no infinito
Abraçado aos cometas
Quero derreter no sol
Ou congelar em Plutão
Só não quero mais essa cidade
Nem essa dor no coração.

By Everson Russo
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Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98

4 comentários:

Vanuza Pantaleão disse...

Pois é, amigo!
De asas feridas, mesmo assim, arquejando de dor no coração, haveremos de prosseguir.
Atualíssimo esse seu poema, Everson!
Uma ótima noite...bjsssss!!!!

THE LIFER disse...

Parem a nave Terra... (Salvem os robôs)Porque o infinito é o limite dos sonhos... essas frases são essênciais... Tenha 1 excelente madrugada!

LUCONI disse...

Everson eu amei isto, às vezes dá vontade de alçar voo, mas quando estou lá em cima, olhando para trás, percebo o quanto amo tudo isto, não é aqui minha missão, abrir as portas do coração é viver, cair, machucar,sangrar faz parte é sinal que temos vida e ela é feita para ser vivida, beijos Luconi

THE LIFER disse...

vamos abandonar esses lugares cheios de desculpas