sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Árvore
Ali parada
Sem se mover
Não espera
Da vida nada
Apenas enfeitar
Da natureza o viver
Fornece frutos
Que alimentam a alma
Enfeitam com folhas
Nossa vida e nossa calma
Verdes por muito tempo
Nuas no outono
Estação de descontentamento
Onde o seu beijo é abandono
E a solidão enraizada
É o meu momento
Assim como o amor
Envelhece com os dias
Mas não perde a sua cor
Nem suas alegrias
Também se tornará eterna
Com a força dessa vida
Numa linguagem moderna
Não deseja a despedida
Nem o romper da estação
Enfrentam a tempestade
Com força e dedicação. 
 
By Everson Russo
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Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
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O Livro dos Dias

2 comentários:

Cristina disse...

Letras que dan forma a las palabras...palabras que dan forma a los sentimientos...sentimientos que le dan forma a la poesía.
Hermoso post, bonita noche!

LUZ disse...

Olá querido Everson,

Seu poema, sua dissertação, e simultaneamente sua comparação da árvore com a pessoa, está magnífica.
Parece uma redação/composição feita pelo meu melhor aluno de Língua Portuguesa. Nota 10.

A árvore está sempre lá, meio calada, perdendo folhagem quando chega o Outono, mas está vendo e sentindo tudo.

Bom resto de Domingo.

Beijos da Luz, com estima e apreço.