Sobrevoam
minhas madrugadas
Confundem-me
tudo
Não me
explicam nada,
Pairam sobre
os céus dos meus pensamentos
Não me deixam
em paz
Tiram-me o
sossego a todo o momento,
São leves como
sonhos
Ágeis como o
ar
Desgovernadas
sem direção não sei onde vão parar,
Logo que me
deito pra dormir
Elas começam a
voar
Conto uma,
duas um milhão preenchendo todo o ar,
Como o sono se
perde
Levanto-me e
vou pra janela
E lá estão
elas no céu, agora multicoloridas formando uma aquarela,
Vento louco de
onde vem?
Traga pra mim
de volta o amor
E leve pra
longe essas bolas de isopor,
Eu travo uma
corrida insana
Com a sombra
num holofote
E na grandeza
da noite sem fim, lá vem bolas de isopor se encontrar a mim,
Bolas montadas
no céu, navegando no mar, em ruas escuras da cidade
Lembram das
noites que passamos juntinhos
E tínhamos
cumplicidade,
Não sei se é
loucura ou se realmente as vejo ao meu redor
Só sei que são
tantas as bolas de isopor
Que moldam a
beleza do seu corpo que eu conheço de cor,
Peço
insistente ao mundo que me deixe à lucidez
Que leve pra
longe a loucura
E deixe o amor
invadir-me de vez.
By Everson
Russo
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autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
2 comentários:
Oi, querido Everson!
Não sei o que são bolas de isopor, mas que incomodam, incomodam!
O amor tem fases, como a lua. O seu quarto crescente, voltará a acontecer.
Boa semana.
Beijos da Luz, com carinho.
Bom dia, meu amigo Everson!
Lhe desejo um excelente dia, cheio de paz e amor.
Beijos da Luz, com muita estima.
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