terça-feira, 15 de maio de 2012

Quando Deixei de Ser Poeta
Quando Deixei de Ser Poeta
Perdi meus sonhos
Meu mundo ruiu
Dor e tristeza no coração
Um iceberg que partiu
Chorei estrelas, abraçado a lua,
Rasguei poesias em frente ao mar
Poeira de um universo bom
Mas que nunca conseguiu amar
Quando deixei de ser poeta
Perdi você próximo do infinito
Num horizonte que eu não soube explicar
Numa colina cercada de luzes
Numa vereda que não consegui alcançar
Rasguei do peito as vestes
De um pergaminho que contava historias
De uma alma aflita de gestos e sem memória
Quando Deixei de Ser Poeta
Entendi perfeitamente a vida
Pois o poeta nuca mente
O poeta muitas vezes nem entende a dor que sente
Por vários ângulos de sensações
Ele vê um mundo todo diferente
Quando Deixei de Ser Poeta
Meu coração parou e eu parti
Sem você e os sonhos que não vivi.

By Everson Russo
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Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98

7 comentários:

Aleatoriamente disse...

Everso, você sempre passa essa poesia, em forma de profundidade.E isso é muito belo, porque mostra o sentimento no verso e reverso.
Muito bonito.

Beijinho

Branca. disse...

Boa noite estou aqui para fazer uma visita,e adorei.
Bjs.

Olhos de mel disse...

Querido amigo; jamais uma alma poética, deixará de ser, ainda que se queira.
A poesia corre em suas veias e transborda nas palavras...
Beijos

Vera Lúcia disse...

Olá querido poeta,

Versos belos deste poema que vale a pena ler e reler.

Uma alma poética sempre o será.

Beijo.

Sissym disse...

Everson, eu tenho muita consciencia de minha alegrias e tristezas, mas não escrever ou deixar de é como não mais respirar. É maravilhoso colocar para fora o que pulsa dentro, mesmo que venha em lagrimas.

BEIJOS
Sissym
http://blogzoomideiasdafadasemfim.blogspot.com.br/

MARILENE disse...

Vim conhecer esse espaço, também cheio de magia. Reler esses versos me trouxe prazer.

Bjs.

silvioafonso disse...

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Muito obrigo por ter ido
ao jardim aonde os botões
desabrocham só para te fa-
zer feliz.

Um beijo do amigo,

silvioafonso




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