Depois de muito tempo sem olhar o sol
Decidi sair pra rever as cores do mundo
Parei diante de um farol
E não resisti, dei um suspiro profundo
Tudo ainda cinza e sem tom
Neve e galhos secos no caminho
Perdi a noção de tudo que é bom
Na inércia do corpo cansado da batalha
A insuportável ausência do seu carinho
O vento frio arrancava a pouca paisagem
Abanava seus cabelos e arrepiava sua pele
No coração o amor não deixou bagagem
Era tudo estranho e forte
Era um mundo sem razão ou sorte
Eu tentei olhar o mar
Mas ilhas bailavam sobre o gelo
Eu definitivamente desisti de olhar
O amor não atendeu ao meu apelo
Continuou distante do meu coração
Mais afastado e sem noção a cada dia
Olhava o frio daquele cartão postal
Um universo próprio que me fazia mal
Dentre neves, folhas secas e arvores que balançavam sozinhas
Caia uma insistente chuva fria
Alimentava a minha alma a sua ausência
A dor definitivamente cortava a minha alegria
Eu me recolhi pra outra vez chorar
Não quero mais sofrer ou sentir dor
Nem quero mais ver você voltar
Não quero mais conversar com o amor
Guardei a caneta com a qual eu escrevia
E deixei sobre a mesa um papel branco e vazio
Eu não sabia mais explicar o que eu sentia
Eu quero é rapidamente me aquecer
Eu ando sentindo nesse mundo muito frio
Voltei pra minha madrugada em busca da minha paz
Parado em minha janela onde o sonho um dia foi embora
Vendo no frio as nuvens onde o sonho se desfaz
Deixando o coração recolher os sentimentos e guardá-los pra sempre
E novamente permitir a alma a tristeza e o abandono
De quem desesperadamente pelo seu corpo toda noite chora.
By Everson Russo
evrediçõesmusicais®
Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
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Parei diante de um farol
E não resisti, dei um suspiro profundo
Tudo ainda cinza e sem tom
Neve e galhos secos no caminho
Perdi a noção de tudo que é bom
Na inércia do corpo cansado da batalha
A insuportável ausência do seu carinho
O vento frio arrancava a pouca paisagem
Abanava seus cabelos e arrepiava sua pele
No coração o amor não deixou bagagem
Era tudo estranho e forte
Era um mundo sem razão ou sorte
Eu tentei olhar o mar
Mas ilhas bailavam sobre o gelo
Eu definitivamente desisti de olhar
O amor não atendeu ao meu apelo
Continuou distante do meu coração
Mais afastado e sem noção a cada dia
Olhava o frio daquele cartão postal
Um universo próprio que me fazia mal
Dentre neves, folhas secas e arvores que balançavam sozinhas
Caia uma insistente chuva fria
Alimentava a minha alma a sua ausência
A dor definitivamente cortava a minha alegria
Eu me recolhi pra outra vez chorar
Não quero mais sofrer ou sentir dor
Nem quero mais ver você voltar
Não quero mais conversar com o amor
Guardei a caneta com a qual eu escrevia
E deixei sobre a mesa um papel branco e vazio
Eu não sabia mais explicar o que eu sentia
Eu quero é rapidamente me aquecer
Eu ando sentindo nesse mundo muito frio
Voltei pra minha madrugada em busca da minha paz
Parado em minha janela onde o sonho um dia foi embora
Vendo no frio as nuvens onde o sonho se desfaz
Deixando o coração recolher os sentimentos e guardá-los pra sempre
E novamente permitir a alma a tristeza e o abandono
De quem desesperadamente pelo seu corpo toda noite chora.
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O Livro dos Dias
A Tempestade
Um comentário:
Nossa! Tua alma está totalmente desnuda nestes versos...
Poema profundo... Tocante...
Belíssimo!!!
Amigo, carinhos...
Beijos floridos
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