segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lente do Amor
Aumenta enfoca
Distorce aproxima
Boca e olhar
Seios e amar
Brilho e carinho
Sorriso sozinho
Lábios macios
Arrepios e calafrios
Close e pose
Amor vadio
Na noite serena
Luar e frio
Zoom e caricias
Sabores e malícias
Desejos e beijos
Flash e luz
Sereno suspiro
Atenção conduz
Filme e sensações
Calores e emoções
Estúdio e nudez
Estrelas e insensatez
E um beijo talvez
Em sua textura
Photoshop e perfeição
A lente do amor
Clicando sua alma
Enfocando o seu coração
Eu quero você
Quadrado vazio
Retrato e janela
To sentindo frio
Vem e me beija
Enquadrar o amor
Desejos em nuvens
Faltando a cor
Sob o cobertor
Retrato e poema
Você é minha vida
Lembrança eterna
De um louco dilema
Enquadrar-te colorido
Desse amor quase esquecido.

By Everson Russo
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hoje Eu Me Despedi do Meu Amor
Hoje eu me despedi do meu amor
Ela ainda dormia
Mas assim mesmo eu fui
Ela não tinha tempo pra mim
Cansada não me beijava
Triste não me sorria
Sem horas não me escutava
Sem musica não me sentia
Deixei sobre a mesa
Uma rosa toda azul
Descoberta por um pássaro
Que voou de norte a sul
Deixei cifrada num papel
A mais linda canção que escrevi
Eram versos em acordes de emoção
Que somente por ela senti
Deixei também uma poesia
Que olhando o corpo dela dormir
Escrevi naquela ultima noite fria
Eu queria era ver-te sorrir
Mas não consegui
Chorei por sobre o nosso jardim
E por todo sentimento
Que guardei todo esse tempo perdido
Aqui dentro de mim
Beijei pela ultima vez
Seu retrato na estante
Agradeci a Deus por você
E por ter me concedido esse instante
Cheguei até você
Beijei todo o seu corpo nu
Afaguei seus sentimentos
E você ainda sonhava
Ajeitei os seus cabelos
Pois ainda te amava
Cobri-te com um branco lençol
E parti
Sei que ficará bem
Na manhã chegará o sol
E nossos sonhos e planos
Morarão pra sempre no horizonte
Ou no infinito quem sabe
Talvez até bem mais além
Fechei a porta e não te vi
Pela ultima vez que te olhei.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma Rosa no Concreto
Nasce uma rosa no concreto
Na difícil arte de amar
Areia que inunda o deserto
Como pérola perdida
No fundo de um louco mar
Não tinha nada a temer
Também não tinha sonho pra sonhar
Ali presa aos seus pesadelos
Ela tinha apenas que esperar
Que ao seu redor um dia
Viesse uma chuva intensa
E brotasse um jardim
Dessa verdade imensa
Resistiu à poeira da vida
E ao sol que queria lhe matar
Mas ela era destemida
E jamais iria se entregar
Foi vencendo desafios
Das cicatrizes do coração
Na tempestade se feriu
Mas com os espinhos
Também feriu sua mão
Era uma brava guerreira
Perfume que emana o ser
Sua paixão verdadeira
Era imenso o seu querer
E pelo sim pelo não
Inverno e outono
Primavera e verão
Foi resistindo ao tempo
Nessa intensa estação
Gladiador dos sonhos
Jamais se entregou a ilusão
Nobre guerreira do amor
Que se entregue o inimigo então
Ainda mora sozinha
Mas encontrou seu jardim
Pode não ser a mais bela
Mas é o amor
Que mora dentro de mim
Enlouqueci e te colhi
E te guardei em meu coração.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Aquela Menina Aquela Pétala
Tão linda
Tão menina
Tão carinhosa
Tão amiga
Tão mulher
O gosto do belo rosto
O coração sabe o que quer
Tão poesia abraço e beijo
Verso e universo
Mistérios como o oceano
Estrelas no céu
Tão sozinha como a lua
Tão imensa em sentimentos
Como o céu do meu viver
Tão alegria
Tão poesia como chuva
Que desce fria no corpo
E mesmo querendo abrigo
Encontra no peito acolhedor
Os afagos de um amigo
Numa caixinha te guardei
Uma estrela de madrugada em amor
Na mão te dou uma pétala
Com o perfume da mais bela flor
Flor que canta e encanta
Luz que incendeia o jardim
De um dia ver você flori
Aqui perto de mim
E no beijo que eu te deixo
Meu carinho mais bonito
Na beleza do seu corpo
Desenhei meu infinito
Eu dedico a você essa pétala
Pedaço puro da flor
Onde renasce a vida e os sonhos
Daquela menina
Daquela pétala
E também do amor.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

L'Amore Per La Vita
Enquanto eu conto sereno
Folhas que caem de outono
Lá vem você em seu sorriso ameno
Dançar nua em meu sono
Linda como lua que silencia
A madrugada escura de paz
Como um verdadeiro sonho que se inicia
E nem a ventania essa nuvem desfaz
Eu sinto seus passos
Tocando os centímetros do corredor
Eu já imagino seus abraços
Aquecendo-me sob o cobertor
Fera domesticada
Predador querendo carinho
Se entregando a caça
Só pra seguir limpo o caminho
O amor pela vida
Como água calma de rio
Beijo gelado no frio
Aos toques dos dedos em sua pele
A emoção do seu arrepio
Eu te pego no colo
E te carrego pra cama
Pois nessa vida só é calma
A alma de quem ama
Mas quem ama de verdade
Do tamanho de céu
Na pintura do arco-íris
Com desejos de eternidade
Amar nos retratos da vida
Que mesmo amarelados pelo tempo
Mostram-nos a virtude do amor
Que todos os caminhos têm saída
E que por mais que me encante a tempestade
E pelo medo que me cause
A possibilidade de sentir dor
Se for com você
Será também por você meu amor.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Rimando o Amor
Coração
Paixão
Seu beijo
Em pleno verão
Amor
Calor
Se eu sinto frio
Você é meu cobertor
Eu te amo
Eu te chamo
E não reclamo
Da dor
Na chuva que cai
No sonho que vai
Quando entre nuvens
O pensamento se esvai
Eu quero você
Desejo
Seu beijo
E quando eu não te vejo
O mundo é tristeza
A madrugada é fria
Não vejo alegria
Quero seu sorriso
No tanto que preciso
Do seu carinho
No meu caminho
Não quero mais seguir
Nessa vida sozinho
Diamante
Cintilante
Seu amor me alimenta
Nessa vida
A todo instante
Vem pra cá
Mora no meu peito
Que com essa distancia
Não terá mais jeito.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pendurada na Folha
Pendurada numa folha
Na manhã que se anuncia
Uma ultima gota de orvalho
Resistiu a madrugada
E aos primeiros raios do sol
E disse que jamais cairá
O amor é forte
É guerreiro
É herói
Como essa gota de orvalho
Que decidiu ficar
Mesmo que venham tempestades
Ventos fortes
Lágrimas que se misturem a ela
E mesmo que pela ação do outono
A folha se rompa e caia
A folha de orvalho lá estará
Jogada no chão
Estendida num mundo sem fim
Levando uma fria emoção
Que você um dia deixou
Morar dentro de mim
O amor é eterno
É pleno como lua
O amor é poema
É gota de orvalho que resiste
Num jardim que enfeita
Somente a sua rua
Na natureza eu nasci
Na natureza partirei
Mas se um dia por amor eu resisti
Foi porque um dia te encontrei
Senti o que eu jamais pensava
Que poderia existir no peito de alguém
Gota de orvalho do amor
Jamais seque na minha alma
Mesmo distante e caída
Você me faz tanto bem
Um dia quem sabe
Volta pra nuvem de onde caiu
Porque nesse mundo só cabe
Quem o amor já sentiu.

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domingo, 9 de maio de 2010

Mãe
Mãe é um universo particular
Um ser sereno
Um sentimento supremo
É a pura existência
Dá à luz a vida
E ainda doa a sua própria vida
Mãe é amor que não acaba
É sorriso verdadeiro
Mesmo em momentos de dor
Mãe é sofrimento calculado
É acolhimento nos braços
É estrela que ronda o céu
E mora no céu entre anjos
Mãe é a única flor existente
Num jardim de milhares cores
É semente da vida que germina
No coração da paz
É a perfeição existente
Em uma só pessoa
Mãe é obra prima de Deus
Mãe é anjo que vem do infinito
É anjo que mora no infinito
É arco-íris
É meu único arco-íris
Mãe é pedaço irreparável que falta
Quando se vai aos braços de Jesus
É vazio que fica
E ao mesmo tempo no meu caminho
É a única luz
Mãe é força de um gladiador
Vence as batalhas da vida não com armas
Mas sim, com sorriso e puro amor
Mãe é a lembrança que tenho
Do meu verso futuro
Um dia eu vou rever seu rosto lindo
Bailando entre os anjos
Vou te abraçar apertada e longamente
E sair desse mundo escuro
Pra novamente poder me deitar no seu colo
Chorar e poder a sua face novamente beijar
Mãe tanto tempo já se foi
Mas o meu amor por você te espera
Aqui na Terra ou em qualquer outro lugar.

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Explica-me Lua?
É gostoso tocar o som sereno do luar
Mas tem horas que olhando ela tão linda e nua no céu
A gente lembra que somos dois
Solitários e carentes
Uma com um manto escuro atrás
E outro com uma janela imensa ao infinito que não encontra a paz
Explica-me lua
A razão da minha solidão
Se a minha alma já é sua
E também meu coração
No seu silencio, por favor,
Diz pra mim porque eu sofro
Tanto pra encontrar o amor
De onde ele vem?
Mora assim tão longe de mim?
Poderia eu morar no peito de alguém
E viver feliz enfim
Não sei se tem alegrias
Nesse seu jeito lua de amar
Morando no infinito entre estrelas
Pendurada num céu
Beijando o mar
O retrato é de beleza
Mas essa sua frieza
Inspira-me a tristeza
Que me arranca o coração
E atira como se fosse uma onda
Se arrebentando em emoção
Conta-me logo esse segredo
Do alto do seu conhecimento
Arranca do meu peito o medo
E me traz o contentamento
Não se esconda lua
Entre nuvens de poesia
Enquanto no meu mundo chora
Chuvas de eterna magia
Mostra seu peito desnudo
Seu lado escuro e encoberto
Lua vira seu rosto pra mim
Acompanha-me nesse deserto
Não agüento essa distancia
Quero ter você aqui por perto.

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