segunda-feira, 29 de agosto de 2011

No Meu Frio Mundo

Com a mesma delicadeza de uma lágrima

Que rola da beleza do olhar

Ela levantou-se pela madrugada

Vestiu a roupa e foi embora

E não quis mais voltar

Folha caída de inverno

Frio que aperta o coração

Rabiscos guardados num caderno

Poesias de amor e solidão.



By Everson Russo

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vidraça Quebrada
Vidraça quebrada

Estilhaços de amor

Dor que consome o tempo

Tempo que despetala a flor

Flor que perfuma a vida

Mas os seus espinhos

São gladiadores de valor.



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Calcinha

De renda sua textura

Moldando pele macia

Traduz sonhos na cama escura

Enquanto eu lhe tiraria

Perfumada pelo desejo

Eu te arranco com um beijo

Arrepiando seus sentimentos

Desvendando seus momentos

Calafrios em pensamentos

Que num toque se entregou

A essência do amor

De quem veio e lhe beijou.



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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

All Star Azul

Num sonho eu me apaixonei

Meu mundo ruiu

Desabou em cinzas

Flechas que cortavam o coração

Vento forte que derruba as paredes da razão

Tsunami, furacão desesperado

Corpo ferido de guerra e alma dilacerada

Num dia verdadeiro de vida amei

Fui intensamente amado

Meu mundo se reconstruiu

Tudo voltou ao normal

Serenidade paz e calma

Como um rio que banha a alma

O furacão tornou-se brisa leve do amor

Paredes não ruíam e sim me protegiam da dor

O corpo foi eternamente curado

O coração, esse é bobo e infantil

Ficou como menina de luz em desejo realizado

E o meu céu

Ficou assim...

Completamente azul

Com todas as estrelas que eu podia contar.



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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Aveludado

Aveludado coração

Macio como a pele da menina

Suave e louca emoção

No veludo das palavras

A maciez do amor em devoção

No desejo que nunca se acaba

Na infinidade dessa imensa paixão

Aveludado o sonho

De morar sempre ao seu lado

Beijar-te a cada manhã junto com o sol

Só pra te roubar o primeiro sorriso

Aveludadas sãos as mãos

Que afagam todos os seus desejos

E na ânsia dos seus carinhos

Quer viver contigo essa historia

Escrevendo o nome pra sempre

Em sua memória.



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domingo, 14 de agosto de 2011

Solidão (do meu pai)

Nas horas mortas da noite eu me levanto,

Envolto em um manto recolhendo-me ao frio,

Quero ouvir-te querida, e de canto a canto,

Eu vou andando a sós neste salão vazio,

Passo as horas calado andando, enquanto,

Ela a dormir, repousa em colchão macio,

Seu corpo esbelto, aconchegando ao manto,

A doce tepidez dos seios luzidios,

Dorme calma, tranqüila e despreocupada,

Das glorias, da existência e da ventura,

Dorme, sonha, sorri o mundo não é nada,

Foge aos encantos da vida e serás pura,

Dorme, e nesta sala a andar eu prossigo,

Sofrendo a terrível dor de um abandono,

Não podes deixar teu leito e estar comigo,

Dorme, porque atento velarei teu sono.



SYLAS REIS

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Texto escrito em Julho de 1949 pelo meu saudoso pai.



Deixo aqui um abraço a todos os pais nesse dia especial, pai que é força nos momentos difíceis, que é suporte pra vida, que é amor, que é condutor dos passos nos caminhos da vida, a maior riqueza deixada a mim pelo meu pai, foi tudo isso, além do sobrenome Reis.

Feliz dia dos pais a todos.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os Dias Vazios de Meg

Gavetas vazias

Lua no céu

Tristes melodias

Abelha sem mel

Sonhos despedaçados

De um amor que não lhe traz paz

Sentimentos num canto jogados

Dor no peito que não se desfaz

Do passado ela constrói um presente

Desajeitado e descontente

Vive chorando pelos cantos da casa

Em nada melódicos versos

Vendaval que ao território arrasa

Chora sozinha sua solidão

Jamais pensou em abrir seu coração

Não acredita em ninguém

A não ser sem seu próprio mundo

Não deixa um olhar ir mais além

Quando alguém lhe oferece um beijo

Ela tem medo do próximo segundo.



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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dorme Menina

Dorme menina

Sonha com o amor

Nua sobre a cama

Fazendo o mundo

Mudar totalmente sua cor

Dorme e encontra a paz

Nesse seu mundo lindo

Nas caricias da lua infinita

Desse seu desejo ainda sorrindo

Dorme com ternura

Pele macia morena

Num branco lençol

Onde o perfume do amor

Estará sempre impregnado

Como notas da canção

Melodia do verão

Ou poesia rabiscada na madrugada

Só pra fazer ventania no seu coração.



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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pequena
Pequena menina
Lua morena
A sua sina
Em chuva serena
Sonhar do meu jeito
Fazer amor comigo
Contra o amor nada faz efeito
Deixa meu peito
Ser teu abrigo.

Se o amor anda desgastado pelo tempo
Deixe que a poesia do momento
Traga harmonia e contentamento
E que no infinito da palavra sim
Você saia da tua distancia e venha morar perto de mim
E te trarei flores de outras galáxias
Para com pétalas orvalhadas afagarem teus cabelos.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dudhamello
Alta madrugada
O sono se perdeu pelo ar
Eu só quero uma maneira
De um dia poder te tocar
Queria saber como seria
Seu perfume na minha cama
Seus cabelos no meu travesseiro
Seu gosto na minha boca
Seu banho no meu chuveiro
Da janela eu vejo a noite passar
No céu uma lua cheia de amor
Nos lençóis sonhos começam a bailar
Na rosa pétalas mudam de cor
Eu quero beijar seu olhar
Ter você na praia e em algo mar
Eu quero o seu telefone
Pra ouvir sua voz em sinfonia
Eu quero chamar o seu nome
E seu abraço me aquecer se a noite é fria
Eu quero você inteira
Desde a manhã primeira até o pôr-do-sol
Eu quero sua verdade e seus segredos
Do amor a paz
E da duvida dissipar os medos.

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