domingo, 27 de janeiro de 2013

Bolas de Isopor
Sobrevoam minhas madrugadas
Confundem-me tudo
Não me explicam nada,
Pairam sobre os céus dos meus pensamentos
Não me deixam em paz
Tiram-me o sossego a todo o momento,
São leves como sonhos
Ágeis como o ar
Desgovernadas sem direção não sei onde vão parar,
Logo que me deito pra dormir
Elas começam a voar
Conto uma, duas um milhão preenchendo todo o ar,
Como o sono se perde
Levanto-me e vou pra janela
E lá estão elas no céu, agora multicoloridas formando uma aquarela,
Vento louco de onde vem?
Traga pra mim de volta o amor
E leve pra longe essas bolas de isopor,
Eu travo uma corrida insana
Com a sombra num holofote
E na grandeza da noite sem fim, lá vem bolas de isopor se encontrar a mim,
Bolas montadas no céu, navegando no mar, em ruas escuras da cidade
Lembram das noites que passamos juntinhos
E tínhamos cumplicidade,
Não sei se é loucura ou se realmente as vejo ao meu redor
Só sei que são tantas as bolas de isopor
Que moldam a beleza do seu corpo que eu conheço de cor,
Peço insistente ao mundo que me deixe à lucidez
Que leve pra longe a loucura
E deixe o amor invadir-me de vez.

By Everson Russo
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2 comentários:

Anónimo disse...

Oi, querido Everson!

Não sei o que são bolas de isopor, mas que incomodam, incomodam!

O amor tem fases, como a lua. O seu quarto crescente, voltará a acontecer.

Boa semana.
Beijos da Luz, com carinho.

Anónimo disse...

Bom dia, meu amigo Everson!

Lhe desejo um excelente dia, cheio de paz e amor.

Beijos da Luz, com muita estima.