sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Carta de Amor
De tudo que eu te disse
De tudo que te prometi
Na minha despedida eu deixo
Escrito numa carta tudo que senti
Nela peço perdão pelos erros
Peço que cuide bem do pedaço que levou
De um coração que sofre pela madrugada
Pela loucura da saudade que ficou
Peço que cuide da flor azul do nosso jardim
Pois ela representava tudo de mais sagrado
Que existia dentro de você e dentro de mim
Peço que carinhosamente a cada noite
Olhe pela janela a nossa estrela
Espere que a lua dela se aproxime
Para que ela não se perca na imensidão
E tenha claridade suficiente pra suportar a noite
E todas as dores que vierem ao seu coração
Na minha carta de amor
Eu deixo meu ultimo verso
Pra te mostrar que era nosso o universo
Da ponta da minha caneta
Eu te prometi milhões de sonhos
E te desenhei o mais belo planeta
Fiz rabiscos no seu corpo
Nele apalpei sonhos infinitos
Vivi plano de loucura e êxtase
Em muitos mundos bonitos
Deixo em linhas tudo que disse
Tudo que senti realmente
Prometo pra você que meu amor
Ultrapassará o eternamente
Mesmo agora partindo
Agradeço tudo que você me deu
Só não conseguir assinar essa carta
No final escrevi
Quem pra sempre te amou
E assinei
Eu.
 
By Everson Russo
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Chuva e o Amor
Românticos, intensos e tórridos
Chuva e amor caminham lado a lado,
Um feito ao coração
Pra loucura de viver
Pra perder a razão,
Outra feita pra lavar a alma
Seja de noite ou de dia
Ela molha o amor
E ele se acalma,
Amor pra aliviar a dor
Compreender a mudança de cor
Descobrir se o beijo tem sabor,
Chuva pra trazer vida
Inundar a Terra de alivio
Jamais deixar a esperança perdida,
A chuva e o amor
Trazem ao coração
A certeza de como entender
A simplicidade do nascimento de uma flor,
Chuva e amor
Dois corpos molhados
Carinhos dobrados,
Abraços e paixão,
Que o amor seja eterno e
A chuva jamais seja rápida como no verão. 
 
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Folha Que Acredita no Vento
Sou folha triste
De outono cinzento
Não sei se o amor ainda existe
Mas ainda acredito no vento
Não tenho mais os carinhos teus
Também não olho pra trás
E acredito apenas na sorte e na força do adeus.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Silenciosa é a Noite e Calado é o Coração
A noite cai silenciosa no coração dos amantes,
Daqueles que amam aflitos,
Daqueles que sonham com o amor no final do horizonte
Já escuro e sombrio de saudade,
Escuro pela dor,
Pela desesperança,
Triste por não ver o luar,
Pelos poucos movimentos das ondas do mar,
Nessa noite de silencio,
Nem o som das folhas pisadas no chão se ouve,
Pisadas pelos passos de quem se foi e não quer voltar,
Por toda essa loucura,
Por esse compasso de espera,
Por essa insensatez da alma,
Aguardamos calados feitos estrela na janela,
Que numa nova manhã tudo possa estar no lugar,
O coração,
O sol,
E a poesia de quem ama de verdade
Ainda sobre a mesa ao lado do retrato da saudade
Colada com um beijo infinito de paz. 

 
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cama
Templo suave do prazer
E desejos ardentes
Tela em branco
Onde em madrugadas
Pintam-se sonhos e êxtases
Santuário do mais puro olhar
Que entre lençóis e corpos sedentos
Perdem-se suspiros no céu e no mar.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

As Pedras
Nelas eu tropecei
Alguém fez com elas morada
Outro venceu um gigante
Alguém a uma tão pequenina chutou
Que ela desapareceu no mundo
Uma menina a pegou e desenhou um coração na calçada
Já o poeta fez dela poesia
Imortalizando sua existência
Numa bem grande me assentei pra pensar
E cheguei à conclusão
Se eu posso fazer amor
Então porque fazer a guerra?
Então lapidei todas que eu tinha em mãos
E joguei diamantes no mundo
E não fiz de pedra meu coração
Juntei umas três ou quatro
Que sustentaram em pé minha flor
E com um sorriso conquistei você.

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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A Menina e o Mar, Arte de Amar
Ela ali simples musa
Ele imenso em sua cor
Ela sorri meio confusa
Mas se entrega ao seu amor
A menina e o mar
Arte de amar
O mar e a menina
Fotografia da alma
Pra sempre guardada na retina.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gostoso Momento e Gostosa Ilusão
Gostoso momento
Você em seu minuto
Gostosa ilusão
Ter você pra sempre aqui
Gostoso momento
Você tirando o jeans
Gostosa ilusão
Correndo nua de encontro a mim
Gostoso momento
Nós dois perdidos na cama
Gostosa ilusão
Toda verdade de quem ama
Seja gostoso o momento
Seja gostosa a ilusão
O que traz contentamento
É a paz que você traz
Ao meu inquieto coração.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Morte
No fim dos tempos
A dor irá passar
E se isso fizer sentido
Porque corremos pra chegar?
Viver sem alegrias
Felicidade ou prazer
Plantar flores num jardim
Estrelas no céu e não poder as colher
Nada é sereno
Nenhum sentimento é pleno
Ideias perdidas de egoísmo de um mundo bem pequeno
Morte
Venha com o teu encanto obscuro
Tua sedução infinita
Traga a clareza de tuas trevas
Espinhos de dor
Profundo sofrimento a quem só cultivou o amor
Sinceramente estou cansado de ti
Venha que eu não tenho medo
Pois no toque dos teus dedos
Haverá ao mundo, desvendados novos segredos,
Serei mártir da independência de uma alma que chora
Por tudo ser assim
Por tudo terminar assim
Por nunca encontrar com o sim
Nem sentindo o perfume sórdido do fim.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Poesia Venceu
A poesia venceu
No meio da tempestade
O sol renasceu
Daquela tristeza
Fez-se de novo jardim
E toda a essência do amor dos seus versos
Voltaram a morar bem perto de mim
A poesia venceu
Como um herói que rompe raios
Com força de um gladiador
Redescobrindo um futuro
E reescrevendo em quatro letras
Amor
A poesia venceu
Papel e caneta de volta a mão
Monitores e teclados colocando no ar
Toda a sua alma e seu coração
E de longe vem o agradecimento
Por jamais me deixares aqui só
Roubando-me da ternura o toque
E me tirando da garganta um nó
No mais lindo local da natureza
Onde o azul do céu
Toca o verde do mar
Assinando o nome horizonte
A poesia enfim venceu.

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O Menino e a Menina
Ele caminhava pela rua
Ainda sonolento da ultima estrela
Ultimo afago da madrugada que se foi
Perdida em sonhos impossíveis
Chutou uma pedrinha do caminho
Sentou num banco sob uma árvore
De um galho lá do alto pela força do vento
Uma flor bailou suavemente ao seu encontro
Calmamente ele se abaixou e a resgatou da frieza do chão
Quando ergueu novamente seus pensamentos
Deparou-se com um lindo olhar de menina
Puro e que guardava uma última lágrima de dor
Seria aquele um novo encontro de amor?
Dedilhou seu sorriso num violão
Afagou sua pele como seda de um lençol que guarda todos os segredos
Abraçou ali sob o olhar fixo do inverno e uma paisagem opaca
Seu frágil corpo que implorava carinho
Embriagou-se no perfume inigualável dos seus cabelos
Apertados ali um contra o outro
Alma se aproximando de alma
Corações acelerados batendo num ritmo sem explicação
Dois corpos se transformando em um
Ele nada disse
Ela nada falou
Ele amou
Ela amou
Numa nova história que começou
Assim, simples como a vida que não complicamos.
Fácil como o amor que permitimos
Frágil como a flor que do alto infinito se atirou
E a pequena pedrinha quase abandonada e chutada
Foi a primeira de um castelo a se construir em vida
Era inicio de manhã
E dessa vez o poeta não falou de lua
Ele apenas queria a menina pura e nua
Deitada em nuvens de seu paraíso fatal.

By Everson Russo
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

De Corpo e Alma
A melhor e mais valiosa vestimenta é a leveza da alma
A paz de espírito em uma noite calma
A nudez do corpo pouco importa
É como uma pintura infinita
Um horizonte calmo onde o sol se põe e a lua nasce
Poesia que nasce como flor num jardim
Alma nua e serena do amor
Que traz de longe você pra mim.

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