segunda-feira, 28 de junho de 2010

Deixo-te Uma Flor
Num sábado qualquer
Vida segue sem agito
Eu pego um trem pro amor
E me perco no infinito
Onde quero morar
Ao som de sinfonias
De amor entre as estrelas
Em nossas noites frias
Saiba criança perdida
Que mesmo que não consiga olhar
Num mundo distante de sonhos
Existe um coração a te amar
Ele te segue macio
Com passos que não quebram folhas
Só querem te dar calafrios
E colorir seu mundo com bolhas
A paisagem segue outono
Chamando o inverno pra amar
Seu corpo expulsando o abandono
Deixando o meu corpo entrar
Deixa-me beijar sua alma
Deixa-me tocar seu coração
Eu te quero madrugada bem calma
Arrepiar seu corpo e sua emoção
Agradeço ao universo
Por te fazer o meu verso
Poesia cantada num corpo deitado
De carinhos e amor
Por sobre o lençol todo suado
Se infinita é minha magia
Seu desejo descobre infinito também
Na essência e na loucura dessa alegria
Eu te quero aqui minha vida
Então bem depressa vem.

By Everson Russo
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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Delicadeza de Pétala
Gota de chuva
Escorre amor
Vidraça que embaça
Perfume de flor
Menina deitada
Em brancos lençóis
Sorrindo pra lua
Brilhantes faróis
Ali a espera
De o sonho chegar
Com o coração
Pronto pra amar
Tem um sorriso
Que encanta o mar
Desse amor eu preciso
Vem me encontrar
Delicada e frágil
Como um cristal
Num suspiro ágil
Não vou lhe fazer mal
Deixe-me chegar
Aproximar de você
E numa poesia
Entender seu querer
Claridade da madrugada
Estrela que brilha o luar
Esperando a hora
De ser amada
Num novo universo
Pra se entregar
Tão simples
Em sua delicadeza
Só precisa de um tempo
Pra “re” descobrir o amor
Em algum momento
Como encanta a flor
Ao nosso jardim
Paz no infinito
Um dia ela se solta no ar
E em todas as galáxias
Ouvir-se-á o seu grito
Doce menina
Que brilha a mulher
No deserto do amor
Seja o que você quiser.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Menina e Seu Mundo
Sentada num canto da cama
Olhando pelo quadrado da janela
A menina avista a lua
E manda um beijo pra ela
Sozinha e triste madrugada
Não espera do amor mais nada
Triste deixa uma lágrima rolar
Num canto do seu olhar
Pela vontade louca de amar
No chão vários CDs espalhados
Das musicas que não quer mais ouvir
No peito sentimentos calados
Dos mistérios que quer redescobrir
Um papel e uma caneta na mesa
Juntam-se a um violão
E no pulsar das suas veias
Inventam a mais bela canção
Um computador ligado
Deixando um vírus entrar
Na luz que reluz ao seu lado
Meu amor vem logo me amar
De nada que diz ela entende
De tudo que sente não tem razão
Na porta trancada no fim
No adeus que rasgou seu coração
Da tristeza acena a uma estrela
Abrindo a janela toca os cabelos ao vento
Esperando que essa noite
Da solidão seja seu ultimo momento
Não ouvi quando me disse verdade
Nem senti quando me tocou o rosto
E troquei um sorriso por deslealdade
No instante de um beijo sem gosto
Reflete a vida na noite
E não chega a nenhuma conclusão
Só espera que na próxima manhã
O sol aqueça seu corpo de paixão.

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Poetry Pearl
Meu amor é fruto de estação
É sabor maduro e louca emoção
É pérola que nasce no fundo do mar
É a ordem exata pra se amar
É mistério rodeado de infinito
É exercito que rasga a bandeira
Pra encerrar o conflito
Meu amor é poesia de verão
É suor de corpo inteiro
Arrepio pela nota da canção
É a união de tudo
É mistura de sabor
Um novo arco-íris
Invenção de nova cor
É pérola de poesia
Reluzente pra brilhar
Num oceano o meu universo
O meu verso a te encontrar
O meu amor é sua alma
Num rosto lindo de se olhar
É respiração acelerada
Ao ver seu corpo desnudar
O meu amor é fotografia
Que imortaliza o seu sorriso
De um olhar perdido
Ou um sentimento indeciso
O meu amor perde o rumo
Quando ouve a sua voz
Inquieta e intensa
Quando estamos a sós
O meu amor é brilho
Que reflete o seu olhar
A pureza de um anjo
No espelho a bailar
O meu amor é o mais puro
Toda vontade e querer
Na imensidão da galáxia
Ele só deseja você.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Menina Que Ganhou o Coração do Poeta
Sob a luz da fama
No palco da vida
A paixão inflama
Mais na despedida
Uma rosa foi ao chão
Vi você descer do altar
Eu peguei a sua mão
Tive medo de não mais voltar
Ela estava ali
No meio da multidão
O poeta começou a sentir
Pulsar de novo o coração
Escreveu mais uma linha
Mais uma nota na canção
Não sabia pra onde caminha
Esse seu louco coração
Fez da lua dia
Fez do sol sua noite
E no meio da fantasia
Foi deitar no mar
Acreditando em tudo
Que a vida louca te convidar
Deitou na mais louca onda
Pra poder morar na solidão
Despediu daquele dia
E implorou por outro então
Mas o poeta nunca sabe
Como será o amanhã
Se lhe permitirá a vida
Mais um beijo de hortelã
Ela levou meus sonhos
Meu coração e meu amor
Hoje o meu coração só toca baby
O medo dessa emoção
Deserta é a Terra
Sem a alma da menina
Acabo por não viver a vida
Apenas vou cumprindo a minha sina
Apagaram-se as luzes
Acabou-se a poesia
E o poeta apenas desenhou num papel branco
Com seus versos intensos
Os caminhos que ele queria
Desceu do céu no mar
A última estrela que fez a lágrima rolar.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Último Barco do Planeta II
Eu navegava em sonhos
Querendo te encontrar
Eu me perdia em sua onda
Nos mistérios do seu mar
Eu queria invadir sua praia
Alisando você como a areia
Eu queria te pegar no colo
Minha pequena sereia
Hoje eu quero muito amor
Brisa que trás beijos do sul
E nesse mundo frio
Eu desejo seu calor
Se isso hoje é um sonho
Amanhã poderá ser real
Divagar em águas calmas
Mergulhando num ideal
Seu sorriso minha lembrança
Seus desejos de criança
Faz o mar se revoltar
E o barco entrar na dança
Mas eu guardo no coração
O balanço dos seus cabelos
Meus desejos os seus beijos
Seus desejos meus apelos
Faz de mim um marinheiro
De amor e de esperança
Nas ondas do seu corpo navego
Onde meu horizonte livre
Em harmonia te alcança
Vem em meus braços flutuar
Feito ilha sem direção
Vem depressa me encontrar
E traz pra mim o seu coração
Que no verde e azul sereno
Repousa o meu em solidão
Que faz de mim um gigante e pequeno
Querendo apenas a paz
De poder pegar na sua mão.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Viajante
Cometa louco
Planeta flutuante
Traga-me a paz
Inventa meu mundo
Eu quero amor
Desnudo de tudo
Simples e intenso
Assim que eu penso
Estrada corrida
Viver essa vida
Buscar felicidade
Nem que seja
Em outra cidade
Novos ares
Novas cores
Novos pares
E se tiver de ter
Novas dores
E uma nova cura
Pra essa mistura
Insensata de sonhos
De desejos perdidos
Pelo caminho infinito
Eu quero seu corpo
Viajante lento
Ouvindo o meu grito
E no meu pensamento
Ajustado num momento
No final dessa estrada
Quando eu estiver
Diminuindo o me passo
Que eu possa finalmente
Encontrar o seu abraço
E no seu corpo macio
Refazer-me do cansaço
E amar eternamente
Nesse universo sem verso
Em que quero plenamente
Ser um viajante louco
Que não quer tudo
Apenas um pouco
Desses seus sonhos sem sentido
Eu só quero um abrigo
Pois pra entender o amor
É preciso amar
E muito ainda tenho que caminhar.

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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cabelos Molhados
Cabelos molhados
Corpo entregue ao prazer
Lábios colados
Alegria e êxtase de viver
Sonhos que desnudam
A paz interior
Corpos que se grudam
Em busca do amor
Pele arrepiada
Sensações de delírios
Ela ali deitada
E seus calafrios
Esperando da noite
Um carinho a mais
Num olhar perdido
O sono se desfaz
Contando estrelas
Debruçada na janela
Esperando pelo toque
Alguém que afague os cabelos dela
Corpo macio
Serenidade de luz
Calmaria de um rio
Pra onde o caminho me conduz
Menina e criança
Sorriso que muda o mundo
Eu quero a sua dança
E seu suspiro profundo
Cabelos molhados
Perfumes pelo ar
Desejos selados
Carinhos aprendendo a amar.

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