quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quando Eu Te Vi Ali Triste
Quando eu te vi ali triste
Meu mundo parou pra cuidar do seu
Meu coração disparou pra saber o que aconteceu,
Eu só queria ter a mais rápida solução
Não queria ver alguém tão importante sofrendo
Com lagrimas nos olhos e cicatriz no coração,
Quando eu te vi ali triste
Queria te pegar no colo
Contar-te uma historia
Pra te fazer sorrir,
Queria te fazer entender que o mundo
Não vem só com alegrias
E que nas tristezas crescemos
E aprendemos a viver,
Queria te ensinar o amor
A pintar um arco-íris
Inventando uma nova cor
Queria te dar um abraço
Apertar-te com força pra te proteger,
Quando eu te vi triste ali
Queria ser seu travesseiro
Enxugar suas lagrimas e sonhar contigo
Queria ser seu pensamento
E naquele momento te dar meu abrigo,
Mas nem sempre tudo é como a gente quer
Eu te vi triste ali e não pude me aproximar
Você se fez tão distante
Que eu não pude lhe ajudar,
Mas tenha a certeza
Quando eu te vi triste ali
Eu sofri contigo e em pensamento
Beijei sua alma
E te desejei uma tempestade calma,
Quando eu te vi triste ali
Eu gritei pro mundo
Num eco profundo na imensidão,
Eu te amo mesmo a distancia
Cuida bem dos sonhos
Que também são meus
E desse louco coração.

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Parem A Nave Terra Que Eu Quero Descer
Entre Nações perdidas de amor
Você foi me aparecer,
Fincou sua bandeira sem cor
Invadiu meu território pediu amor e ganhou, mas fez por merecer,
Trocava seu sonho com o meu
Encontrou o que um dia perdeu,
Dançava numa linha de um horizonte sem fim
Mergulhava no profundo mar e dizia que seu mundo era assim,
Deixou pegadas e roubou um coração
Escreveu num caderno a lápis sua historia,
Que o tempo apagou da sua memória,
Pegou a mochila e se perdeu pela estrada,
Levou o amor e não deixou mais nada,
Hoje em milhares de sorrisos solitários que eu não quero viver,
Volta pra mim ou...
Parem a nave Terra que eu quero descer.

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domingo, 17 de maio de 2009

Zero Grau
Quando a gente se conheceu
O verão era presente
Tudo era colorido
O amor bem mais contente,
Dias tarde e noites
Somávamos tudo que resultava amor
Nosso mar tinha estrelas
Ondas no céu mudavam de cor,
Tudo pra nós era poesia
Canções que traduziam
Coisas do coração e alegria,
Mas o tempo foi passando
E o calor se ausentou
Tudo que planejamos
Pra outra estação mudou,
Acredite que a cada lembrança
A dor aumenta e eu me sinto mal
Hoje sobraram dias de chuva
E o inverno é de zero grau.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Flor do Centro do Jardim
Cercada do orvalho da madrugada
Entre cores e perfumes diversos
Espinhos, contratempos e mundos adversos
Lá estava ela no centro do jardim
Da minha janela eu tinha certeza
Ela renascia a cada manhã só pra mim,
Eram tantas que existiam
Cada uma em seu lugar
Cada uma perdida em seu sonho
Sonho louco de amar,
Todos os dias eu a via cheia de esperanças de ser feliz
Pura e presa na simplicidade de sua raiz
De longe ela sonhava e de longe ela sorria
Se não tivesse a chuva na madrugada
O que a refrescava era a minha lagrima fria,
E quando a noite passava
Já sentindo que o amor não vem
Ela se aquecia ao sol
A espera do sorriso de alguém,
Era a flor mais linda
E eu sei que era para mim
De pétalas em seda coloridas
Perfume inigualável na maciez de sua pele
Bem no centro do meu jardim.

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Seu Travesseiro de Amor
Feliz é o seu travesseiro
Que fica perto dos seus sonhos
Dos seus cabelos perfumados
Dos seus lábios macios
Entende seus pensamentos
Passas as noites sozinho contigo
Absorve suas lágrimas e com elas faz amor,
Feliz é o seu travesseiro
Que te fala no ouvido
Bem baixinho o que você gostaria de ouvir
Acaricia seu pescoço
Vê seus olhos fecharam num pensamento de amar
Conta as estrelas dos seus sonhos
Amacia os tombos dos seus pesadelos,
Feliz é o seu travesseiro
Que pela manhã te vê acordar
Ajuda-te a orar
Sabe da sua consciência
Tem contigo paciência
E te espera calmamente levantar
Pra te ver nua no quarto desfilar,
Feliz é o seu travesseiro
Que na solidão é abraçado por ti
É amassado pela sua força de querer
Que amacia sua vida pra você não sofrer
Que te dá o indulto e te dá o poder
De enfrentar mais um dia de viver,
Feliz é o seu travesseiro.

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Louco ou Poeta?
O amor assim como a poesia não tem definição,
Sou poeta por rimar pra você?
Ou louco por te querer?
Quando encontro o acorde perfeito do meu violão,
Falo-te de amor e te faço uma canção,
Sou um louco apaixonado ou um poeta em ilusão?
Quando me perco em madrugadas
Ajuntando estrelas pra te dar
Contando as horas pra te encontrar,
Sou um louco que te venera
Ou um poeta que não aprendeu a amar?
Quando eu abraço a chuva que cai pela cidade
Como se abraçasse seu corpo
Sou um poeta que verseja pela vida
Ou um louco que se perde numa estrada sem saída?
Quando te amo sem medida e
Não acredito mais no amor
Sou um céu em despedida
Um arco-íris sem cor
Quando sou lírico, romântico, real ou irreal
Trago-te a lua
Aqueço-te como aquece o sol,
Beijo sua boca
Sonho os seus sonhos,
Enrolo-me em seus cabelos,
Sou louco ou poeta afinal?

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sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Palavra Que o Amor Não Disse
Desceu do alto da colina
Veio deitar no colo da menina,
Afagava com carinho seus cabelos
Atendia seus anseios e seus apelos,
Por um longo tempo seu corpo serviu
Sofreu quando você chorou
Vibrou quando você sorriu,
Trouxe-te a paz, a alma e a calma,
Sonhava com ela acordada
Enfrentava tudo e não temia nada,
Quando ela dormia
Ainda assim ele a servia,
Velava seu sono como um companheiro
Das batalhas e conflitos
Era um bravo guerreiro,
Tocava sua pele
Arrepiava seus desejos,
Pedia em troca apenas atenção
Seus carinhos e seus beijos,
Um dia ao acordar
Ele não estava mais lá,
Depois que a chuva passou
O que era intenso morno ficou,
A menina ficou desesperada
Sem o amor a vida não era nada,
Ficou se perguntando onde se descuidou,
O amor foi procurar outro coração que o servisse
E ela ficou sem saber
Qual foi a palavra que o amor não disse,
Não disse, pois não teve tempo
Ela desperdiçou o momento,
E o amor se perdeu pelo ar
Pelo mar
Pelo céu infinito
Pra poder acolher a outro grito aflito.

By Everson Russo
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