terça-feira, 4 de maio de 2010

Explica-me Lua?
É gostoso tocar o som sereno do luar
Mas tem horas que olhando ela tão linda e nua no céu
A gente lembra que somos dois
Solitários e carentes
Uma com um manto escuro atrás
E outro com uma janela imensa ao infinito que não encontra a paz
Explica-me lua
A razão da minha solidão
Se a minha alma já é sua
E também meu coração
No seu silencio, por favor,
Diz pra mim porque eu sofro
Tanto pra encontrar o amor
De onde ele vem?
Mora assim tão longe de mim?
Poderia eu morar no peito de alguém
E viver feliz enfim
Não sei se tem alegrias
Nesse seu jeito lua de amar
Morando no infinito entre estrelas
Pendurada num céu
Beijando o mar
O retrato é de beleza
Mas essa sua frieza
Inspira-me a tristeza
Que me arranca o coração
E atira como se fosse uma onda
Se arrebentando em emoção
Conta-me logo esse segredo
Do alto do seu conhecimento
Arranca do meu peito o medo
E me traz o contentamento
Não se esconda lua
Entre nuvens de poesia
Enquanto no meu mundo chora
Chuvas de eterna magia
Mostra seu peito desnudo
Seu lado escuro e encoberto
Lua vira seu rosto pra mim
Acompanha-me nesse deserto
Não agüento essa distancia
Quero ter você aqui por perto.

By Everson Russo
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O Livro dos Dias
A Tempestade
O Livro dos Dias Poesias
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3 comentários:

Secreta disse...

A solidão por vezes tem um peso que nos parece insuportável.
Beijito.

Cadinho RoCo disse...

Na solidão são muitas as nossas reações.
Cadinho RoCo

Amapola disse...

Quando a solidão tem nome, aí é que dói pra valer.
Como tudo parece ter a sua metamorfose, também a solidão, quando nos acompanha por muito tempo, acaba virando nossa cúmplice, nossa companheira. Aí ela até parece ter ciúme de nós, e impede que alguém venha ocupar o seu lugar.
A paz se estabelece.
Alguém de fora, poderá dizer assim:
__E foram felizes para sempre!

Um grande abraço, amigo Everson.