segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saudade Não Tem Juízo
Num infinito de desejos
Sonhos jogados no mar
Lua sentada na janela
Vento que vem de longe pra te beijar
Saudade não tem juízo
É flor frágil que enfrenta tempestade
É herói que sobe na montanha
Pra pegar o raio com a mão
Luz fraca na solidão da cidade
É poesia que nasce distorcida
Por desejar tanto o seu coração
É amor de menina com menina
Lágrima que corre pela imensidão
Na exatidão do gosto do seu beijo
É o meu caminho encontrando seu desejo
Entre loucos acordes de uma canção
Saudade não tem juízo
Pois descobri que nesse vazio aflito
Por você sou capaz de fazer tudo
Parar um cometa disparado em grito
Pois nessa jornada de vida eu sei que tanto te preciso.

By Everson Russo
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3 comentários:

Pétala✿ disse...

Saudades,eita sentimento que mexe com a gente.

Beijão amigo e uma semana feliz e produtiva p ti.

Olhos de mel disse...

Lindo poema, meu amigo! Saudade é uma dor, que não se explica, não se sabe ao certo, mas dói demais.
Beijos

vieira calado disse...

Se você não escrevesse na língua de Camões

não escreveria o poema:

não sabia dizer saudade!

Saudações poéticas!