Eu olho a manhã parada
Da janela despedindo do luar
No meio da neblina quase nada
Expõe-se ao meu olhar
Um frio que corta a alma
Um vazio que endoidece o coração
Nada me trará de novo à calma
Que um dia tive na imensidão
O orvalho escorre na vidraça
Na multidão gente que vem
Gente que apressada passa
E eu sozinho na minha ilusão
Na mesa vazia uma folha de papel
No jardim caída uma folha de paixão
De uma árvore que imortalizou o amor
Na mais perfeita estação
Juntas elas se unem
Pela força indefinida do rumo do vento
Tudo que quere é se encontrar
Como o meu coração ao seu
Nesse exato momento
Na paisagem que agora mais cinza
Anuncia uma tempestade
O sol se esconde na montanha
Enquanto o céu lava a minha cidade
De tanto pensar em sentimento
Eu tenho medo de amar
Nada mais me traz contentamento
Deixe-me ir junto com a onda do mar
Ela se perdeu no infinito
Onde encontrou o horizonte
E num beijo insistente
Fez o amor escravizar
Todo sentimento na saudade
Que do peito não quer se soltar
Enquanto houver inverno
Haverá poesia
E mesmo que seja sob a chuva fria
Numa folha branca eu escreverei
As marcas do orvalho da noite
Que na folha verde eu deixarei.
By Everson Russo
evrediçõesmusicais©®
Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98
Da janela despedindo do luar
No meio da neblina quase nada
Expõe-se ao meu olhar
Um frio que corta a alma
Um vazio que endoidece o coração
Nada me trará de novo à calma
Que um dia tive na imensidão
O orvalho escorre na vidraça
Na multidão gente que vem
Gente que apressada passa
E eu sozinho na minha ilusão
Na mesa vazia uma folha de papel
No jardim caída uma folha de paixão
De uma árvore que imortalizou o amor
Na mais perfeita estação
Juntas elas se unem
Pela força indefinida do rumo do vento
Tudo que quere é se encontrar
Como o meu coração ao seu
Nesse exato momento
Na paisagem que agora mais cinza
Anuncia uma tempestade
O sol se esconde na montanha
Enquanto o céu lava a minha cidade
De tanto pensar em sentimento
Eu tenho medo de amar
Nada mais me traz contentamento
Deixe-me ir junto com a onda do mar
Ela se perdeu no infinito
Onde encontrou o horizonte
E num beijo insistente
Fez o amor escravizar
Todo sentimento na saudade
Que do peito não quer se soltar
Enquanto houver inverno
Haverá poesia
E mesmo que seja sob a chuva fria
Numa folha branca eu escreverei
As marcas do orvalho da noite
Que na folha verde eu deixarei.
By Everson Russo
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O Livro dos Dias
8 comentários:
Gosto dessa dose diária de sentimento e poesia que venho buscar aqui.
Beijo.
Bom dia querido everson,
Poesia e amor são indissociáveis.
As folhas, sempre servirão para afagar sentimentos.
Hoje é feriado em Portugal.
Beijos da Luz.
Maravilloso poema, donde en cada verso nos deja la huella de la sensualidad.
un abrazo
fus
Porque o vento sempre permitira que essa voe...voe mas escrita*
Espero pela tua opinião,
Pensando com Arte.
Oi Everson
Nossa, que linda poesia! Adorei! Tem tanto sentimento, parece ser de uma pessoa que já foi magoada, parece, talvez eu esteja errada, mas é linda, tem muito sentimento.
Bjão. Fique com Deus!
Oi querido Everson,
Passando pra te desejar um dia sereno, menos fatigante e com muita alegria.
Ontem, estava já preocupada com sua ausência. Graças a Deus, que foi passar a criançada. É gostoso, assim.
Beijos da Luz, com carinho.
Hermoso post! Un poema maravilloso acompañado de una bella imagen.
Un placer leerte Everson, te dejo un fuerte abrazo.
Bonita noche.
Vi você no blog do Assis.
Vim conhecer o seu blog e gostei muito.
Seguirei.
beijo :)
BF
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