quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lápis Quebrado
Lápis quebrado
E eu nem terminei a poesia
Vidro da janela embaçado
Na solidão da madrugada
Eu me perco numa melodia
Lá fora a chuva molha
Um jardim e o mundo inteiro
E dentro do meu peito
Eu rebusco o meu amor primeiro
Gotas da chuva se espalham na vidraça
Ofegante a respiração que a ela embaça
Nos olhos uma lágrima insiste em cair
Sem saber ao certo se o amor ainda está por vir
Amassei um papel cheio de rimas
Rasguei todas as partituras
Não desvendei os enigmas da escuridão
Não encontrei um porto seguro pro meu coração
Hoje faço e desfaço meu caminho
Carrego no peito uma dor
E nos ombros o peso de andar sozinho
Mas um dia eu sei isso tudo acaba
Nem que seja num cartão postal de um mundo mais bonito
Ou vou morar entre as estrelas
Bem perto do infinito.


By Everson Russo
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A Tempestade

4 comentários:

lidia disse...

hola amigo lejano,gracias por tus comentarios y por seguirme...
me parece que las personas que denunciaron a tu blog com algo feo,tienen en la cabeza aabolutamente nada!que imbecile...
un abrazo
lidia-la escriba perenne
www.deloquenosehabla.blogspot.com

DocePecado disse...

Vc me fez viajar ....

Um Abraço terno querido

EDUARDO POISL disse...

Como sempre um lindo poema.
Bom final de semana.
Abraços

Princesa disse...

Pense na vida como um aprimoramento das suas lições do que se passaram nela,olhe pra trás apenas pra não errar novamente e poder seguir em frente vivendo o presente sem persistir no erro do passado...
Uma bom inicio de semana
Beijinho