sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ave Solitária
Rasguei meu peito em vôo
Na busca de um infinito
Perdi a razão da canção
No grito dos versos que entôo
Corte puro de faca cega
Cego olhar que trafega no mar
Sobrevoando o amor que renega
Toda a lucidez de um dia sonhar
Da alma que em dor se entrega
Vento vem e me leva
Pra um caminho sem destino
Mas por favor, não me tira do olhar
Essa doce menina que me faz forte menino.

By Everson Russo
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3 comentários:

SONINHA disse...

Intenso e delicado ao mesmo tempo, amigo!
Beijos meus!

Maria Luisa Adães disse...

Cheguei a tempo de apanhar o barco?

Regressei do meu querido Brasil ao meu amado Portugal.

Venho visitar e deixar meus beijinhos,

Mª. Luísa

Jeanne Geyer disse...

escreves muito bem mesmo, coisa rara hoje em dia. Parabéns.
Beijos