segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Morte
No fim dos tempos
A dor irá passar
E se isso fizer sentido
Porque corremos pra chegar?
Viver sem alegrias
Felicidade ou prazer
Plantar flores num jardim
Estrelas no céu e não poder as colher
Nada é sereno
Nenhum sentimento é pleno
Ideias perdidas de egoísmo de um mundo bem pequeno
Morte
Venha com o teu encanto obscuro
Tua sedução infinita
Traga a clareza de tuas trevas
Espinhos de dor
Profundo sofrimento a quem só cultivou o amor
Sinceramente estou cansado de ti
Venha que eu não tenho medo
Pois no toque dos teus dedos
Haverá ao mundo, desvendados novos segredos,
Serei mártir da independência de uma alma que chora
Por tudo ser assim
Por tudo terminar assim
Por nunca encontrar com o sim
Nem sentindo o perfume sórdido do fim.

By Everson Russo
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O Livro dos Dias

2 comentários:

Sónia M. disse...

Haverá vários tipos de morte?!
Talvez! E a pior de todas, seja aquela em que em vida, nos esquecemos de viver.

Bom inicio de semana Everson :)

Beijos
Sónia

Caroline Godtbil disse...

Esse poeta sempre a transbordar sentimentos, às vezes, se deixa inundar pela melancolia.
Beijo.