quinta-feira, 4 de março de 2010

Nos Desertos da Lua
Nos desertos da lua eu me sentei
Esperando o telefone tocar
O ar me parecia diminuir
Feito gota que seca ao sol
Eu não conseguia mais sentir
E nem avistar um farol
Na loucura dessa viagem
Parei pra aliviar a bagagem
O peso que carregava em meus ombros
Das sombras do amor inseguro
Que sobreviveu aos escombros
Isso pode não parecer realidade
Pode ser miragem do meu coração
Mas desse deserto vou fazer minha cidade
E voltar a sentir a emoção
Olhei a lua da minha janela
Hoje daqui de cima eu vejo a paisagem mais bela
Só não entendo porque ela me entende
Se eu vivo com ela no peito
Mas na verdade tão distante dela.

By Everson Russo
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Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98

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4 comentários:

Le Vautour disse...

Everson, meu caro, maravilha de blog este também, hein? você é poeta de mão cheia. Olha, eu não sei por que razão, não consigo mais entrar no L. do Dia Dois. Assim que a página abre, vem uma mensagem dizendo que não vai ser possível prosseguir, e tudo se apaga. Já tentei, na última semana, vááááriaaas vezes, e nada. E em computadores diferentes. Bom, vou acompanhar este daqui, já que o que você escreve é imperdível.
Abração!

Wilson disse...

Everson,

Nossa!
Que maravilha de blog esse...rsrs..teus poemas são divinos!! Parabéns!

Gavetas da alma é um poema dígno de um verdadeiro poeta como voce...aliás nem posso dizer qual o melhor, todos são poemas perfeitos.

Deixo meu abraços e tenha um ótimo dia.

Mariana disse...

Sou fã da lua, do belo luar e ler poesias inspirados por ela, é muito bom.
Como sempre, tu és um grande poeta.
Adoro os teus espaços.

MEUS PENSAMENTOS disse...

entro no seu barco e fico a supirar bjs!