sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Enluarada
Enluarada a noite
Nua a minha amada
O amor pedindo açoite
E na cama deitada
Esperando o sono chegar
Relaxa o corpo em sonho
Sentimentos fluem no ar
Arrepia com a brisa
Ela de mim precisa
Então eu vou voltar
Chego bem de mansinho
E devagarzinho eu vou te tocar
Do seu sonho você salta
E começa a me beijar
O amor do infinito exalta
E começa a se espalhar
A madrugada começa
A ficar pequena
No meio de tantos desejos
E no calor dos seus beijos
Seu corpo se enrola ao meu
Tudo que sinto no peito
É provocado pelo seu
Peles gostos e apelos
Eu me enrolando em seus olhares
No perfume dos seus cabelos
E no final do amor
A lua não mais está no céu
O dia já raiou
E o mundo é colorido
Nesse quente e dourado véu
E nós continuamos
Ali deitados como poesia
Que não quer acabar
Apenas esperar pela próxima noite fria
Pra voltar em sua pele enluarada amar.

By Everson Russo
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3 comentários:

OceanoAzul.Sonhos disse...

O misterio do luar.
Encantador poema.

Um abraço
oa.s

★Isa Mar disse...

Oi amigo querido, passando voando pra apreciar teu lindo poema, estarei me ausentando da net a partir de agora, retorno na segunda feira, beijos e ótimo fim de semana pra ti!

Patrícia Pinna disse...

Amigo querido, que maravilha de poesia, de amor entregue. Fiquei imaginando a madrugada curta, e quanto amor derramado nela, e na espera do dia seguinte.
Beijo grande, e fique com Deus!