quarta-feira, 11 de julho de 2012

Saudade Não Tem Juízo
Num infinito de desejos
Sonhos jogados no mar
Lua sentada na janela
Vento que vem de longe pra te beijar
Saudade não tem juízo
É flor frágil que enfrenta tempestade
É herói que sobe na montanha
Pra pegar o raio com a mão
Luz fraca na solidão da cidade
É poesia que nasce distorcida
Por desejar tanto o seu coração
É amor de menina com menina
Lágrima que corre pela imensidão
Na exatidão do gosto do seu beijo
É o meu caminho encontrando seu desejo
Entre loucos acordes de uma canção
Saudade não tem juízo
Pois descobri que nesse vazio aflito
Por você sou capaz de fazer tudo
Parar um cometa disparado em grito
Pois nessa jornada de vida eu sei que tanto te preciso.

By Everson Russo
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5 comentários:

Sónia M. disse...

Saudade...aquele doce veneno que nos invade o corpo!

Um bom dia para si Everson :)
Beijo
Sónia

Vanuza Pantaleão disse...

E para que serve o juízo?
Ter saudade é tudo isso mesmo. Gosto da dança dos teus versos.
Bonito demais!
Beijinhos...

Jaqueline Cristina disse...

Se ela tivesse juízo não teria graça.
A delícia está na falta dele, que nos inspira, que move em sentimento oculto e passivo de humanidade.

Marcia disse...

Saudades também eu estava ...vim te ler,beijos Poeta!

HARLEQUIN disse...

It is so WONDERFUL! Have a great day!