sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Abençoada Solidão
Abençoada solidão
Que destoam meus acordes
E rasga profundo o meu coração
Serenidade da lua
Solidez da escuridão serena
Olhares que não me encantam
Não são da minha menina pequena
Um corte em pulso
Com a proteção do espinho da rosa
Enquanto pétalas perfumam macias
A dor se rompe na pele escandalosa
Desejos correndo soltos
Em brancas nuvens de algodão
Não encontram a tão sonhada paz
No véu que cai da imensidão
Perdido eu fico
E continuarei ali
Parado e estático
Retrato que não consegue sorrir
Essa madrugada foi imensa
Tudo que de mal acontece
No imprevisível a gente pensa
Eu me perdi
Não vou me encontrar
Até você romper a bolha do medo
E enfim se declarar
Enquanto isso abençoada solidão
Faz de mim o seu refugio
E maltrata o meu coração.

By Everson Russo
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