domingo, 11 de outubro de 2009

13 Anos Sem Renato Russo
No dia 11 de Outubro de 1996, calou-se a voz do maior poeta da musica brasileira, Renato Manfredinni Junior, ou simplesmente Renato Russo, líder do Legião Urbana, sempre convicto de suas idéias e opiniões ergueu a voz de uma geração, falou de amor, de solidão, de opção sexual, de drogas, de poesia, de política e de muitas outras coisas mais, tinha em suas letras a simplicidade do amor e todas as palavras que qualquer pessoa querida dizer e ouvir, desde o inicio em Brasília, com sua primeira banda chamada Aborto Elétrico, no qual se dizia punk, passando pela fase do Trovador Solitário, de onde o pequeno publico que o ouvia, começou a conhecer a força de um “Que País é Este” ou “Faroeste Caboclo”, que virariam em breve hinos de uma era da musica, até chegar na insuperável banda Legião Urbana, onde formou com Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, o que sem duvida nenhuma foi a maior voz da geração dos anos 80 no Brasil. Canções como “Índios”, “Será” e “Ainda é Cedo”, sem duvida nenhuma caíram como uma bomba nos ouvidos do rock dessa época. Depois de um avassalador começo ainda vieram, “Quase Sem Querer”, “Daniel na Cova dos Leões”, “Eduardo e Monica”, dentre muitas outras que em apenas dois discos eram cantadas de ponta a ponta do país, já não bastando, vem um terceiro disco com a insuperável “Faroeste Caboclo”, que ninguém apostava nela, por ser rústica, sem rimas e contar a saga de João de Santo Cristo, e com início, meio e fim, arrebentaram as rádios outra vez de ponta a ponta no país, e com um adendo, tinha mais de 9 minutos de duração, nesse mesmo disco ainda tiveram “Conexão Amazônica”, que falava de drogas, “Eu Sei”, outro super sucesso e “Angra dos Reis”, com certeza também uma das mais belas melodias e letras de Renato. Passada essa fase pesada do rock Legião, veio com o “As Quatro Estações” uma fase mais leve e mais romântica da banda, onde o amor a dor e a solidão foram cantados nos versos de, “Monte Castelo”, “Há Tempos”, “Pais e Filhos”, “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar”, e a irretocável “Mauricio”, onde Renato assume ao grande publico sua preferência sexual, vindo a seguir obras como o Legião V, com “Vento no Litoral”, “O Mundo Anda Tão Complicado”, e mais duas canções longas, “Metal Contra as Nuvens” e “A Montanha Mágica”, chegando bem próximo do final da banda, saíram os insuperáveis cd’s , “O Descobrimento do Brasil”, que dentre tantas canções, teria a preferida de Renato, “Giz”, e “O A Tempestade ou O Livro dos Dias”, que já retratava uma despedida do maior poeta da musica brasileira. Fica aqui a minha homenagem a Renato Russo, logicamente que falar de Legião ou falar de Renato, sempre ficam canções por dizer, pois todas são ótimas, todos os cd’s são pra se ouvir na integra e em volume máximo, e pra finalizar, o Blog O Livro dos Dias tem esse nome em homenagem a ele, e ainda toca a musica “Send In The Clowns” do cd “The Stonewall Celebration In Concert”, o primeiro solo, gravado em Inglês e com parte da arrecadação destinada a causas sócias, e ainda teve também em solo, “Equilibrio Distante”, gravado em Italiano, com hits como, “Strani Amori”, “La Solitudine”, “Lettera”. E ainda tiveram parcerias com Herbert Vianna, Erasmo Carlos dentre outros. Viva Renato Russo, viva Legião Urbana, Urbana Legio Omnia Vincit, Legião Urbana a tudo vence.

By Everson Russo
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O Livro dos Dias
A Tempestade

3 comentários:

Elaine Barnes disse...

Já faz treze anos? O tempo passa depressa. Um gênio morre e sua obra vive.( o "Russo" do seu sobrenome é homenagem?) Fiquei aqui pensando o que eu fazia em 1996. Lembrei-me de vários fatos. Minha vida era completamente diferente, inclusive sonhos e perspectivas.Viajei no tempo aqui lendo toda a informação e admiração que expôs pra nós.Em 1995 uma editora pra iniciantes publicou meu livro infantil "O Rei que Sorria",vendia nas escolas porque tinha que pagar a editora (um absurdo) eles também tinha que vender a metade deles e é claro que minhas vendas só serviam para pagá-los, era o lucro.Não venderam nada. Me enrolei, me decepcionei e em 1996 não escrevi mais nenhuma estorinha. Morri para a literatura que começava a despertar em mim. Recuei. Entrei em uma terapia em grupo e descobri que todos os personagens era eu.rs...Bem, paro aqui nessa viagem do tempo que nada tem haver com o Renato,mas,com a morte de partes nossas, posturas, atitudes que temos contra nos mesmos, que só o tempo amadurece e renascemos para uma nova vida. Gde bjo amigo

Elaine Barnes disse...

Vixi! Escrevo comentários e não releio. Vão com erros de digitação e portugues. Desculpe-me. bjs

Marcelle Silva disse...

PERFEIÇÃO! Saudades...