sábado, 17 de outubro de 2009

A Menina Que Queria Ser Flor
Trancada em seu quarto
Na solidão da sua poesia
O vento não falava mais nada
Nada lhe trazia alegria
Nada mais lhe acolhia
Saiu em disparada
Pela sua louca madrugada
Esqueceu que o mar
É um mistério profundo
E que o céu não tem fim
Que ele não acaba
E cobre todo o mundo
Ela tinha asas no sonho
E o olhar fixo e um pensamento
A menina queria ser flor naquele jardim
Teria a companhia da lua
A veneração das estrelas
O toque suave do sol
Lágrimas macias de chuva
Ali mesmo ela parou
Ali mesmo ela ficou
Plantou seu mundo e virou flor
Colheu perfume na alma
E o mais puro amor
Nunca mais voltou ao quarto
Ou a solidão
Encontrou um caminho melhor
Pro seu coração
Hoje ama e é amada
Perfuma e é perfumada
A menina virou flor
Do jardim do amor.

By Everson Russo
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A Tempestade

Um comentário:

Elaine Barnes disse...

Eu aqui de novo! Trancada no meu quarto com a solidão da minha poesia. Estou desta vez com meu cachorro no colo. Chama-se Flic(poodle anão) que morre de ciúmes do Raj(gato de olho amarelo e outro azul), veio pedir um carinho porquê também se sente sozinho. Aqui ficamos os três,lá fora uma chuva fina,som gostoso, música sem desafino. bjs e boa madrugada amigo!